Todos nós, em alguma medida, em algum lugar e ao nosso modo, somos semeadores.
Todos somos chamados a colaborar na edificação de um mundo melhor, adicionando nossa pedra na reconstrução da igreja espiritual aludida por Jesus quando se a Francisco Bernardone, em plena Idade Média, na bucólica e singela Assis.
Essa reconstrução, tão bem compreendida posteriormente pelo grande e inesquecível missionário, tem caráter de urgência.
E para ela somos convidados como trabalhadores da última hora, como semeadores da palavra e do exemplo, da teoria e da prática, da reflexão e da ação.
Nesse imenso campo a ser semeado pode ser que a aridez do solo não seja convidativa, o sol inclemente ou o frio seja desanimador.
É provável que não sejam muitos os que estejam dispostos a contribuir conosco nesse projeto anônimo e humílimo, numa tarefa que não confere nenhum tipo de destaque e que até nem esteja sendo prioridade no espaço religioso em que atuamos.
No entanto, o convite de Jesus permanece ecoando através dos séculos: Ide e ensinai a todas as gentes. (Mt, 28:19)