Ser médium, psicografar romances, é participar de uma experiência inesquecível, saindo do cotidiano, mergulhando na história de outras pessoas, sentindo suas emoções, suas lutas, vibrando com suas vitórias, sofrendo com seus fracassos.
As cenas desenrolam-se diante dos meus olhos e eu penetro na alma de cada personagem como espectadora silenciosa e emocionada, sem poder deter ou modificar os acontecimentos.
Na história de Entre o Amor e a Guerra, uma cena dramática entre Ludwig, Denizarth e Hans, desenrolou-se com tal autenticidade e rapidez — sem que eu pudesse prever ou impedir — que me fez cair em prantos. Naquele dia, não pude continuar a escrever, porém, a visão da espiritualidade me comove e conforta. A mediunidade é uma maravilhosa experiência.
Zibia Gasparetto