Criado em um lar onde o amor e o ódio dividiam espaço, Pedro cresceu alimentando o medo e a vergonha de sua orientação sexual. Embora sempre pudesse contar com o carinho e a compreensão de sua mãe e de sua irmã gêmea, ele sempre esteve sujeito ao preconceito de um pai abusivo e violento, o qual o afastou da família assim que pôde.
Encarcerado na Instituição Psiquiátrica do Hospital Colônia de Barbacena, Pedro percebeu que, apenas sob a luz de sua fé, seria capaz de sobreviver às atrocidades que enfrentaria naquele lugar. Com a companhia de seu melhor amigo, Ezequiel, e de toda a Equipe Espiritual que o assistia, ele fez de sua amarga experiência uma possibilidade de crescimento moral auxiliando outros internos a compreender que a melhor forma de lidarmos com a escuridão da violência e do preconceito é usando a luz da resiliência e do perdão.